quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Haiti: Os EUA criaram o terremoto do Haiti?

Do site russo: PRAVDA.RU




Marinha russa denuncia que os EUA criaram o terremoto do Haiti

A Frota Russa do Norte indica que o sismo que devastou o Haiti foi, claramente, resultado de um teste da Marinha norteamericana através de uma de suas armas de terremotos e que elaborou um diagrama de sucessão linear em relação aos terremotos denunciados que casualmente se produziram à mesma profundidade na Venezuela e em Honduras.

A Frota do Norte tem monitorado os movimentos e atividades navais dos EUA no Caribe desde 2008 quando os norteamericanos anunciaram sua intenção de restabelecer a IV Frota, que foi desmobilizada em 1950, e ao que a Rússia respondeu, um ano mais tarde, com a Frota comandada pelo cruzador nuclear “Pedro, o Grande” começando seus primeiros exercícios nesta região desde o fim da Guerra Fria.

Desde o final da década de 70 do passado século, os EUA “avançaram muito” o estado das suas armas de terremotos e, segundo estes relatórios, agora empregam dispositivos que usam uma tecnologia de Pulso, Plasma e Sônico Eletromagnético Tesla junto com “bombas de ondas de choque”.

O relatório compara também as experiências de duas destas armas de terremotos da Marinha dos EUA na semana passada, quando o teste no Pacifico causou um sismo de magnitude 6,5 atingindo a área ao redor da cidade de Eureka, na Califórnia, sem causar mortes. Mas o teste no Caribe já causou a morte de, pelo menos, 140 mil inocentes.

Segundo o relatório, é “mais do que provável” que a Marinha dos EUA teve “conhecimento total” do catastrófico dano que este teste de terremoto poderia ter potencialmente sobre o Haiti e que tinha pré-posicionado o seu Comandante Delegado do Comando Sul, General P.K. Keen, na ilha para supervisionar os trabalhos de ajuda se fossem necessários.

Quanto ao resultado final dos testes destas armas, o relatório adverte que existe o plano dos EUA da destruição do Irã através de uma série de terremotos concebidos para derrubar o seu atual regime islâmico. Segundo o relatório, o sistema experimentado pelos EUA (Projeto HAARP) permitiria também criar anomalias no clima para provocar inundações, secas e furacões.

De acordo com outro relatório coincidente, existem dados que permitem estabelecer que o terremoto de Sichuan, na China, em 12 de maio de 2008, de magnitude 7,8 na escala Richter, foi criado também pela radiofrequência do HAARP. Ao existir uma correlação entre a atividade sísmica e a ionosfera, através do controle da Radiofrequência induzida por Hipocampos, nos marcos do HAARP, conclui-se que:

1.- Os terremotos em que a profundidade é linearmente idêntica na mesma falha, se produzem por projeção linear de frequências induzidas.

2.- A configuração de satélites permite gerar projeções concentradas de freqüências em pontos determinados (Hipocampos).

3.- Elaborou-se um diagrama de sucessão linear dos terremotos denunciados em que casualmente todos se produziram à mesma profundidade.

- Venezuela, em 8 de janeiro de 2010. Profundidade: 10 km.

- Honduras, em 11 de janeiro de 2010. Profundidade: 10 km.

- Haiti, em 12 de janeiro de 2010. Profundidade: 10 km.

O restante das réplicas ocorreu em profundidades próximas dos 10 km.

Logo após o terremoto, o Pentágono informou que o navio-hospital USNS Confort, ancorado em Baltimore, convocou sua tripulação para zarpar para o Haiti, ainda que pudessem levar vários dias até a chegada no Haiti. O almirante da Marinha, Mike Mullen, chefe do Estado Maior Conjunto, disse que o Exército dos EUA trabalhava preparando a resposta de emergência para o desastre.

Fraser, do Comando Sul (SOUTHCOM), informou que navios da Guarda Costeira e da Marinha dos EUA na região foram enviados para oferecer ajuda mesmo que tenham recursos e helicópteros limitados.

O portaviões USS Carl Vinson foi enviado da base naval de Norfolk, Virginia, com sua capacidade de aviões e helicópteros completa e chegou ao Haiti nas primeiras horas da tarde de 14 de janeiro. Outros grupos adicionais de helicópteros unir-se-ão ao Carl Vinson, declarou Fraser.

A Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), já operava no Haiti antes do sismo. O presidente Obama foi informado do terremoto às 17h52 de 12 de janeiro e solicitou ao seu pessoal que se a assegurassem de que os funcionários da Embaixada estivessem a salvo e que começassem os preparativos para proporcionar a ajuda humanitária que fosse necessária.

De acordo com o relatório russo, o Departamento de Estado, USAID e o Comando Sul dos EUA começaram seu trabalho de “invasão humanitária” ao enviar pelo menos 10.000 soldados e mercenários, para controlar, no lugar da ONU, o território haitiano após o devastador “terremoto experimental”.

"A desordem é o melhor servidor da ordem estabelecida".

(Jean-Paul Sartre)

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

HAITI URGENTE! Acredite, Deus também está no caos! Pastor haitiano pede ajuda aos brasileiros( transportado- Infonet)

16/01/2010 - 02:20

Em um acontecimento tão devastador como esse a Igreja de Cristo não pode ficar inerte.É preciso reconhecer nisso "os sinais dos tempos".
O site Infonet diz:

Em contato com a Sede de Missões Mundiais, o Pr. Jonathan Joseph, missionário da terra no Haiti, resumiu a dor e sofrimento vividos por ele e todos os obreiros e irmãos após o forte terremoto que devastou o país na última terça-feira (12). Diante de tal sofrimento, é impossível fechar os ouvidos e endurecer o coração. Por isso, Missões Mundiais decidiu receber ofertas para atender às
As ruas cobertas por cadáveres - (AFP PHOTO/Juan Barreto)

necessidades urgentes de nossos irmãos haitianos. As doações podem ser feitas através da Central do Adotante: (21) 2122-1901. Por enquanto, o número 0800 709 1900 (para ligação gratuita de ofertantes de outros Estados fora do Rio) continua com problemas técnicos. Quem fizer uma doação diretamente na conta de Missões Mundiais, deve em seguida enviar o comprovante de depósito através do fax: (21) 2122-1911. As pessoas sensibilizadas por esta tragédia devem fazer logo suas ofertas, pois elas serão entregues aos irmãos haitianos, pessoalmente, em fevereiro, pelo Pr. Mayrinkellison Wanderley, Coordenador de Missões Mundiais para as Américas.

O pedido de socorro feito pelo Pr. Jonathan ao Pr. Mayrinkellison, via mensagem de celular, traduz um pouco das dificuldades vividas neste momento por nossos irmãos. “Pastor, por favor, envie um pedido a todas as igrejas do Brasil. Nossas casas, igrejas, hospitais e escolas estão todos
destruídos. Não temos internet, água, eletricidade, comida, roupas e medicamentos. Nossas famílias estão passando por dificuldades. Nossos pastores, nossos amigos, nossos irmãos, por favor, nos ajudem”, clamou o pastor.

As equipes de buscas continuam à procura de sobreviventes em meio aos escombros. Milhares de corpos permanecem espalhados pelas ruas. Segundo relatos dos assessores do Ministério da

Depois do terremoto, haitianos vagam pelas ruas sem poder voltar para casa - (REUTERS/UN
Defesa, há dificuldade de enterrar os corpos das vítimas fatais por falta de espaço e por questões culturais.

Segundo o relato, muitos haitianos são seguidores da religião Vodu e não permitem que os corpos de seus parentes e amigos sejam tocados enquanto não forem concluídos os rituais espirituais. Isso aumenta o risco de doenças.

Não deixe de ouvir o clamor que vem do Haiti. Caso você não tenha condições de fazer a sua oferta, então, ore. Interceda, de preferência, às 15 horas (horário de verão de Brasília), 12 horas no Haiti, que é o horário em que os irmãos de lá costumam se reunir para orar.

Pr. Mayrinkellison Wanderley lembra de sua passagem pelo país

Haiti tinha cerca de 30% de evangélicos

No mês de dezembro de 2006 tivemos a oportunidade de visitar o Haiti. Já há alguns anos esse país tem sido alvo das orações e dos planos da Junta de Missões Mundiais para que se torne mais um campo missionário dos batistas brasileiros.

Foram oito dias de experiências marcantes que de muito valerão para nosso ministério e futuras relações entre os batistas do Brasil e do Haiti. Religiosidade, pobreza, alegria. Assim podemos caracterizar a vida do povo haitiano.

Lucimeri Pereira, 37 anos, é da Assembleia de Deus e trabalha com alfabetização de crianças no Haiti e resolveu permanecer no país por amor as almas. Foto: Arquivo Pessoal.


A primeira impressão que tivemos do país é que se trata de um povo extremamente religioso. Logo se vê carros, casas, comércios e outros estabelecimentos que levam temas e versículos bíblicos. É comum encontrarmos nos carros expressões do tipo: “É do Senhor”, “Deus me deu”, “Jeová é a nossa força”, “Não esqueças que és pó”. Não é difícil ver fachadas com palavras como “Alfa e Ômega”, “Deus é o Senhor”, “Amor de Deus” etc. Além disso, é possível ver, nas manhãs de domingo, um número elevado de pessoas acorrendo às várias igrejas da cidade, sejam católicas ou evangélicas.

Presume-se que o Haiti tenha cerca de 30% de evangélicos, e isso pode ser confirmado pela quantidade de igrejas espalhadas por todo o país. São Igrejas Batistas, Assembléias de Deus, Metodistas, Igreja do Nazareno, Igreja de Deus, Congregacional, Presbiterianas, entre outras. Em geral, as igrejas são tradicionais, seguindo modelos americanos de culto, embora haja muita alegria e liberdade na expressão litúrgica, no típico estilo africano. Há pelo menos quatro missões batistas estabelecidas no país: Missão Evangélica Batista do Haiti (UEBH), Missão Evangélica Batista Luz do Haiti (UEBLH), Convenção Batista do Haiti (CBH) e Missão Evangélica Conservadora do Haiti (MEBH), além de igrejas independentes espalhadas por todo o país. Fato interessante é que, como outras igrejas evangélicas, as missões batistas têm hospitais, escolas, faculdades, seminários, além de vários projetos sociais. No passado os missionários norte-americanos em muito contribuíram para essas missões, sendo reduzido hoje o número de obreiros presentes no país.

Haiti: líderes adventistas prontos a avaliar danos após o tremor

“Esta é uma situação muito triste e estamos muito preocupados pela nossa irmandade”, diz o pastor Israel Leito, presidente da igreja na América Central, “sabemos que teremos grande necessidade nos dias que se virão”.
Os líderes esperam ter mais informação sobre os membros e suas igrejas e prédios. No momento, a sede da Igreja Adventista em Delmas não sofreu nenhum dano na sua estrutura, segundo oficiais locais da igreja.
A maioria das mais importantes instituições da igreja, como o hospital e universidades, estão em Carrefour na região de Diquini nos subúrbios do sul de Porto Príncipe. Mesmo que Carrefour não esta perto de Delmas, os líderes da igreja esperam ouvir mais sobre os danos potenciais nessas instituições.
A expectativa é que a avaliação das necessidades tome sua dinâmica completa para a manhã e os próximos dias, segundo Amundson. “A ADRA Haiti esta preparada para utilizar as doações em dinheiro para uma primeira e imediata reação lá, em termos de alimentos e água aos mais necessitados, utilizando a base de voluntários”, acrescentou Amundson. O Haiti tem mais de 335 mil adventistas do sétimo dia que adoram em 470 templos. Alem de um hospital, uma universidade e uma padaria, a igreja opera uma dúzia de escolas lá. Para atualizações adicionais sobre Haiti e outras noticias acesse no site: http://www.interamerica.org. [Equipe ASN, Libna Steves, Divisão Interamericana da Igreja Adventista do Sétimo Dia]

Com informações da Missões Mundiais

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A família mais rica da igreja

Eu nunca vou esquecer a Páscoa de 1946. Eu tinha 14 anos. Minha irmãzinha, Olga, tinha 12, e minha irmã mais velha, Darlene, tinha 16.

Nós morávamos numa casa de periferia com nossa mãe, e todas sabíamos o que era ficar sem muitas coisas. Meu pai havia morrido 5 anos antes, deixando mamãe para cuidar de 7 filhos em idade escolar, e sem dinheiro.

Até 1946 minhas irmãs mais velhas já haviam casado e meus irmãos já haviam deixado o lar. Ficamos somente eu, Darlene e Olga com mamãe.

Um mês antes da Páscoa o pregador da Igreja anunciou que uma oferta especial seria feita na Páscoa para ajudar uma família pobre. Ele pediu publicamente a todo o mundo para poupar e dar de forma sacrificial.

Quando chegamos em casa nós falamos sobre o que poderíamos dar. Decidimos comprar 20 quilos de batatas e nos alimentarmos só delas durante aquele mês.

Assim, poderíamos poupar R$20 para a oferta. Então decidimos que não utilizando muita luz, nem escutando rádio à noite poderíamos economizar na conta de energia.

Darlene decidiu trabalhar fazendo faxina. Olga e eu resolvemos trabalhar de babá para arrecadar mais para a oferta. Por 30 centavos, conseguimos bastante material para costurar panos de cozinha e depois os vendemos por R$2,00. Conseguimos arrecadar R$40 com aqueles panos.

Aquele mês foi um dos melhores de nossas vidas. Todo dia contávamos o dinheiro poupado e durante a noite, em meio à escuridão de nossa casa, falávamos sobre aquela família pobre e como iriam gostar de ter o dinheiro que a igreja se propusera a dar.

Havia 80 membros naquela igreja, então calculamos que a oferta deveria ser umas 20 vezes maior do que o valor que nós teríamos para dar, pois a cada Domingo o pregador lembrava à congregação sobre a oferta sacrificial.

Um dia antes da coleta especial da Páscoa, Olga e eu andamos até o mercadinho e lá trocamos o dinheiro velho por notas novas. O gerente nos deu 3 notas de $20 e uma de $10 por todo o trocado que a gente tinha.

Nós corremos satisfeitas para nossa casa a fim de mostrarmos aquelas cédulas novinhas a mamãe e Darlene. Nós nunca tínhamos visto tanto dinheiro em nossas vidas.

Naquela noite estávamos tão animadas que mal conseguimos dormir. Queríamos que amanhecesse logo para irmos à Igreja entregar a nossa oferta.

Nós nem nos importávamos com o fato de não termos vestidos novos para a Páscoa, porque já tínhamos os $70 para ofertar àquela família pobre.

Quase não conseguimos chegar à reunião da igreja a tempo. Amanheceu chovendo, nós não tínhamos um guarda-chuva e o prédio da igreja ficava a mais de um quilômetro de nossa casa.

Darlene tinha buracos nos sapatos, tão gastos que estavam, pois ela também os usava para ir todo dia à escola. Por isso ela colocou papelão dentro. Mesmo assim, ficou com os pés molhados.

Nós tomamos nosso lugar no salão que havia sido construído todo em madeira há uns vinte e cinco anos antes. Estávamos meio molhadas, mas estávamos todos animados.

Eu ouvi um jovem comentar sobre nossos vestidos velhos. Eu olhei para as moças e as senhoras da Igreja nos seus vestidos novos, mas eu me sentia rica.

Quando a oferta foi feita estávamos na segunda fileira da frente. Mamãe colocou a nota de $10 e, cada uma de nós três colocamos uma nota de $20.

Ao voltarmos para casa depois do culto, nós cantamos durante o caminho todo. Para o almoço mamãe preparou uma surpresa. Ela tinha comprado 12 ovos para a Páscoa. Nós comemos ovos cozidos com batatas fritas.

Era Tarde naquele dia quando, de repente, alguém bateu à nossa porta. Era o pregador! Mamãe imediatamente abriu o ferrolho e o recebeu em nosso pequeno terraço. Ninguém sabia do que se tratava.

Quando ela se despediu dele e voltou para a sala, estava segurando um envelope. Nós perguntamos o que era, mas ela não disse uma palavra sequer. Ela abriu o envelope e caiu dinheiro. Lá estavam 3 notas novas de R$20 , uma de R$10 e 7 de R$1.

Mamãe colocou o dinheiro no envelope e nós permanecemos em silêncio. Nós ficamos lá, imóveis, olhando para o chão e umas para as outras. Os sentimentos mudaram.

Pela manhã naquele dia, nos sentíamos como milionárias. Agora à noite, soubemos que éramos as pessoas mais pobres da igreja.

Durante nossa infância, tivemos uma vida tão feliz que sempre sentíamos pena daqueles que não tinham pais como os nossos e uma casa cheia de irmãos e irmãs.

Nós achávamos divertido compartilhar talheres e ver quem iria comer com garfo e quem com colher durante aquelas refeições tão simples. Só tínhamos duas facas e sempre era preciso usá-las rapidamente, passando-as depois para quem ainda não havia jantado.

Eu sabia que outras pessoas tinham mais do que a gente mas, nós nunca nos achamos pobres. Naquela Páscoa, porém, eu fiquei sabendo que éramos.

Se o pregador nos trouxe o dinheiro para a família pobre, então, realmente, devíamos ser pobres. Eu não gostei da idéia de ser pobre.

Eu olhei para meu vestido desbotado e sapatos desgastos e tive vergonha de mim – eu não queria mais voltar àquela igreja. Todo mundo lá, a esta altura, já devia saber que éramos pobres.

Eu pensei sobre a escola. Eu estava no primeiro ano colegial e no topo da minha turma de mais de 100 alunos. A lei só exigia estudo até a oitava série. Eu resolvi que não iria mais para a escola.

Ficamos sentadas sem trocarmos uma palavra sequer, durante um bom tempo. Ao cair da noite, fomos dormir.

Durante toda aquela semana nós fomos e voltamos da escola, sem aquelas alegres conversas que tínhamos até então. Finalmente, no Sábado, mamãe perguntou o que iríamos fazer com o dinheiro.

O que é que pobres faziam com dinheiro? Nós não tínhamos a menor idéia porque não sabíamos que éramos pobres.

Naquele Domingo nós não queríamos ir ao culto. Estávamos com tanta vergonha. Mas mamãe, gentilmente, nos fez ir. Embora fosse um dia lindo, nós não conversamos no caminho até a igreja. Mamãe começou a cantar, mas, ninguém a acompanhou, e ela só cantou um estrofe.

No culto, um missionário estava nos visitando. Ele pregou sobre as igrejas na África. Ele disse que lá os irmãos faziam manualmente seus próprios tijolos para a construção de seus prédios. Ele contou também que, apesar de todo o esforço, ainda lhes faltava dinheiro para colocar um telhado nos prédios.

Ele disse que com $100 daria para comprar o material necessário para cobrir o prédio de uma igreja.

O pregador perguntou: “Será que nós podemos ajudar este povo pobre?” Nós nos olhamos entre nós e sorrimos pela primeira vez naquela semana.

Mamãe pegou o envelope e o deu a Darlene. Darlene me deu e eu passei para Olga. Olga, sorridente, o colocou na sacola da coleta.

Quando a oferta foi contada o pregador anunciou que fora arrecadado um pouco mais de $100.

O missionário ficou tão animado. Ele não podia imaginar uma oferta de uma congregação tão pequena. Ele disse, “Vocês devem ter algumas pessoas realmente ricas nesta igreja.”

De repente, nos ocorreu que nós demos $87 daqueles pouco mais de $100. Agora nós éramos a família mais rica da igreja. Daquele dia em diante eu nunca mais me senti pobre. E, sempre tenho me lembrado do quanto sou rica porque eu tenho a Jesus!

Foi Jesus mesmo que disse “Mais bem-aventurado é dar que receber.” Atos 20:35 “. Autor: Eddie Ogan Tradução de Paulo Vieira.